nas dimensões pessoal, social, ecológica, espiritual

inferno

Sartre

“O inferno são os outros” (Jean-Paul Sartre)

O ser humano jamais escapará ao convívio
(com outros seres humanos, com o mundo natural, com seu próprio interior).

Será então que temos que nos conformar com que o convívio
seja um inferno? Não será possível transmutá-lo?

E se for, nas mãos de quem está essa possibilidade?
E com que meios?

As oficinas A Arte de Viver em Círculos são oferecidas por pessoas que se ocupam com a questão há vários anos, não só de modo teórico mas vivendo e trabalhando 24 horas por dia em um “laboratório de convívio”. Os participantes são convidados a tomar conhecimento, vivenciar e debater as propostas resultantes dessa experiência – convivendo.

A QUEM SE DESTINAM AS OFICINAS

• a todas as pessoas que, por razões profissionais ou pessoais, interagem com outros seres humanos

• a todas as pessoas que acreditam que podemos e devemos procurar formas melhores de conviver e de estruturar a sociedade – e estão dispostas a se envolver pessoalmente nesta busca

As oficinas são levadas a qualquer tipo de espaço ou organização,
com ou sem fins de lucro, para grupos de 6 a 60 pessoas de cada vez.
As características detalhadas de cada oficina
são planejadas e negociadas caso a caso. 

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS 

• O enfoque de cada oficina é ajustado nas atividades iniciais, que mapeiam a linguagem e as prioridades específicas de cada grupo de participantes.

• As oficinas são constituídas de 3 elementos: diálogo – exposição – vivências – com peso aproximadamente igual.

• Solicita-se participação integral, sem atraso nem saída antecipada.

• As atividades físicas (de relaxamento e movimento) são essenciais e não podem ser dispensadas a não ser em problemas de saúde específicos, conversados previamente com os instrutores.

TEMAS TEÓRICOS QUE PODEM ENTRAR EM DIÁLOGO
COM AS QUESTÕES TRAZIDAS PELOS PARTICIPANTES

• sintonização pessoal: condição para a autonomia no conhecimento e para a participação social

• conseqüências sociais do desencantamento e do reencantamento do olhar

• convívio como eixo, nas dimensões psicológica, social, ambiental, universal

• os 3 princípios que viabilizam o Convivialismo

• da reta e da pirâmide ao círculo, à espiral e à rede  

• democracia, sociocracia e interação com o espiritual 

• revolução ética e a micro-estrutura do cotidiano  

• cidadania universal: da compreensão à responsabilidade

• a superação cultura da desconfiança pela redescoberta do sagrado no encontro

• redes orgânicas e a esperança de superação da teia mortífera do burocratismo

• convívio é diferente de união 

• sentido cosmológico e social do Amor

DURAÇÃO

Cada oficina é desenhada de acordo com as circunstâncias específicas em que terá lugar – porém para o melhor aproveitamento recomenda-se uma carga horária mínima de 6 horas, dividida em blocos não menores que 2 horas. Cargas horárias maiores aprofundam e ampliam o rendimento.

CUSTOS

formação ética de preços: a Trópis oferece de si o máximo que pode, contando com que os receptores do seu trabalho também oferecerão o máximo que podem – como sua cota de participação na viabilização dos trabalhos que geram os bens espirituais (culturais, intelectuais) que estão sendo compartilhados.

Isso significa que os valores são negociados com cada organização ou grupo contratante – levando em conta seus objetivos e suas possibilidades reais, bem como os custos efetivos, para ambas as partes, da produção de cada oficina.

CONDUÇÃO DOS TRABALHOS

Membros do Instituto TRÓPISAlisson Alves • Carlinhos dos Santos • Paula da Paz
com a coordenação e participação do educador e escritor Ralf Rickli (clique aqui para mais dados)

INFORMAÇÕES DE CONTATO

VER MAIS ABAIXO 

ALGUMAS CONEXÕES TEÓRICAS

As oficinas A Arte de Viver em Círculos são fundamentalmente uma expressão do Convivialismo (Filosofia e Pedagogia do Convívio) desenvolvidos por Ralf Rickli e por outros participantes da Trópis dentro da prática e reflexão cotidianas. 

As idéias e experiências que contribuíram para isso são inumeráveis – mas devem-se porém apontar como insubstituíveis inúmeras pistas apontadas por Rudolf Steiner em sua Antroposofia, particularmente os conceitos da Trimembração do Organismo Social, e pelas linhas de trabalho aí enraizadas, como a Pedagogia Social proposta pelo holandês Bernard Lievegoed.

Do mesmo modo, porém, este trabalho não existiria sem as contribuições do taoísmo, d@ ioga, das sabedorias dos continentes americano e africano, de pensadores e educadores como  Thoreau, Tolstói, Gandhi, Freinet, Neill, Rogers, Ivan Illich, Janusz Korczak, de todo o Impulso Espiritual de 1968.

Registramos ainda o reconhecimento a May East, de Findhorn, pela pista de que o CÍRCULO é a imagem mais completa daquilo que a humanidade é chamada a aprender neste início de milênio.

 

A ARTE DE VIVER EM CÍRCULOS

oficinas realizadas desde setembro 2004:

• Curitiba 03.09.2004
Associação dos Funcionários da EMATER

• Botucatu 10-11.10.2004
30 anos da Fazenda e Bairro Demétria
/ Agricultura Biodinâmica no Brasil

próximas oficinas confirmadas:

• Curitiba 24-25.11.2004
Instituto Rudolf Steiner – Círculo de Pedagogia Social

• Praia Grande 11.12.2004
sede da Trópis

 

Exercício de Sintonização  (parte das oficinas
A Arte de Viver em Círculos
) oferecido aos colegas pelos representantes da Trópis em encontro de iniciativas sociais e pedagógicas apoiadas pela Associação Beneficente Tobias

Centro Paulus (SP) 05.10.2004

 

transcendência

Sufocado na luta pela sobrevivência, o ser humano tem sede de transcendência 
mas ao buscá-la se vê diante de  barreiras: entre “real” e “imaginário”, espírito e matéria, o mundo dos vivos e o dos mortos…

E ao buscar linhas de referências se vê mais uma vez diante de divisões e fronteiras: o pensamento humanista e o das “ciências duras” – as formas novas e as antigas de religiosidade – esoterismos populares e eruditos – heranças européias, africanas e asiáticas…

Os princípios do Convivialismo podem ser úteis até aqui? Acreditamos que sim.
Nestas palestras e debates avançados buscamos compartilhar perspectivas,
de modo nem dogmático nem superficial.

TEXTOS IMPRESSOS

Brochuras (livretos)

• TRÓPIS E ANTROPOSOFIA EM DIÁLOGO – 3 artigos e um epílogo (Ralf Rickli). 32 páginas.
A Trópis e a Antroposofia em um rápido olhar (informativo) – Preparação para a Sexta Época: a Trópis como espaço de investigação prática da Liberdade e da Compaixão (esotérico) – Relacionando-se com a Antroposofia como Discurso Científico (metodológico) – A Festa de Lady Anthroposophy (um epílogo-apelo). Contribuição mínima R$ 5.

• UM SABOR DE VIDAS VERDES E MADURAS RAÍZES – poesia de jovens… com qualidade adulta. 24 páginas. Produções nada ‘escolares’ de freqüentadores da Trópis entre 1996 e 99, que depois se tornaram colaboradores: Alexandre VazAnabela GonçalvesGil MarçalGunnar Vargas e Lando Alves. –  Contribuição mínima R$ 5.

• 2 HISTÓRIAS, 2 JOVENS (Ralf Rickli). 32 páginas.
Histórias para jovens e adultos, escritas com base na experiência do autor no trabalho com jovens.
A Cidade no Topo do Mundo usa a forma de uma viagem fantástica para abordar a variedade de
“armadilhas disfarçadas de liberdade” que tentam destruir o caminho verdadeiramente livre de um jovem
em direção ao sonho (ideal) que traz dentro de si.
A Vida de Mário vista do Espaço: ao ver sua própria vida de fora um jovem anti-social consegue
entender e dar passos para vencer dificuldades – ligadas especialmente à violência doméstica, bem como
à gravidez indesejada e seu enfrentamento inadequado. Contribuição mínima R$ 5.

• ASSEMBLÉIA GERAL NA MATA DO INGÁ (texto de Ralf Rickli com ilustrações de Alexandre Vaz). 12 páginas. Conceitos fundamentais da Ecologia (com absoluta correção científica) em uma bem-humorada fábula – que serve também para refletir sobre o convívio entre os diferentes na sociedade humana. Contribuição mínima R$ 4.

• 2 HISTÓRIAS DE CORUJAS “para adultos de qualquer idade” (Ralf Rickli). 16 páginas.
Embora em forma de fábulas, abordam aspectos mais complexos e adultos da vida. 
O Rito do Espelho 
fala de como a experiência do sagrado pôde degenerar para um “saber sem espírito” nas ciências e um “espírito sem saber” nas religiões. Todos os bichos e outros dados da história têm correspondência precisa na sociedade humana e na sua História… 
A Coruja e o Chopim 
fala dos desafios do relacionamento humano, como no caso o das  diferenças sócio-culturais acentuadas. Contribuição mínima R$ 4.

“Livros de uma folha só”

 • A proposta de uma Educação Convivial
e a nossas Oficinas de Conhecimento & Artes. 
4 páginas.
O primeiro texto teórico que expôs, de modo extremamente condensado, as idéias básicas da
Educação Convivial (ou Pedagogia do Convívio), método de trabalho central da Trópis.
Contribuição mínima para uma unidade: R$ 1,50.

 • Trimembração Social. 4 páginas.
Uma introdução rápida a uma idéia extremamente rica de um dos autores a quem a Trópis deve muito:
o pensador austríaco Rudolf Steiner – a qual, entre outras coisas, aponta a chave para o financiamento
da Educação e da Cultura na sociedade. Contribuição mínima para uma unidade: R$ 1,50.

• Sete condições para o desenvolvimento
do Ser Humano e da Humanidade – 
Rudolf Steiner. 4 páginas.
Um texto extremamente instigante, em nova tradução (buscando conciliar a fidelidade ao original
com a máxima acessibilidade ao leitor brasileiro de hoje). O estudo deste texto pode ter efeitos
poderosos em iniciativas comunitárias e organizações em geral – bem como na vida de cada um de nós!
Contribuição mínima para uma unidade: R$ 1,50.

• Algumas condições vitais para a cooperação (da experiência da Educação Convivial) + Algumas idéias sobre a cooperação em rede entre instituições.
Contribuição mínima para uma unidade: R$ 1,50.

• As Regras de Comunicação da Trópis. Versão 3, outubro de 2004.

Outros

• CAMISETAS DO REENCANTAMENTO DO MUNDO
3 modelos, 3 tamanhos e várias cores, com desenhos de jovens da Trópis
(Peu Pereira, Anataê Medeiros e Alexandre Vaz). Todas com texto “O Reencantamento do Mundo” e beija-flor em posição aleatória. Um dos modelos traz um poema nas costas. 
Contribuição mínima R$ 15.

Contribuições mínimas em “pacote”

• só brochuras: R$ 20,oo

• só “livros de uma folha só”: R$ 4,oo

• todos os impressos: R$ 24,oo

• impressos mais camiseta: R$ 35,oo

DADOS & LINKS

Ralf Rickli (Curitiba, 15.04.1957). Iniciou sua vida profissional em 1976 como professor de música no Paraná e Santa Catarina. No Emerson College (Inglaterra) fez estudos em Agricultura Biodinâmica, Desenvolvimento Rural e Antroposofia Geral. Nos anos 80 (à parte experiências como redator de publicidade, administrador de sítio e aprendiz de afinação em fábrica de pianos) colaborou no estabelecimento da Agricultura Biodinâmica no Brasil como editor e docente no então Instituto Biodinâmico (Botucatu SP). 

Nos anos 90, após um período de estudos em Tradução e pesquisas independentes no Institut Annener Berg (Alemanha), instalou-se na periferia de S.Paulo, centrando sua atenção nas riquezas e problemas da cultura e sociedade brasileiras – para o que buscou aprofundar-se, por um lado, na cosmovisão indígena, e por outro na história das civilizações africanas, resultando em trabalhos como Três Raízes Dez Mil Flores O Dia em que Túlio descobriu a África. Desde 1993, junto com os jovens participantes da Associação TRÓPIS, vem buscando desenvolver respostas práticas na forma de uma Pedagogia do Convívio, de que fazem parte as oficinas A Arte de Viver em Círculos. Trabalhos escritos (publicados principalmente em meios não-convencionais) incluem traduções, ensaios, poesia e ficção juvenil.

INFORMAÇÕES SOBRE OS MEMBROS DA EQUIPE: ver www.tropis.org/equipe.html (página em construção)

• de volta à apresentação das Oficinas

CONTATO

• razão social Associação Trópis para o Desenvolvimento Cultural e Social

• cnpj 03.059.027/0001-48

• e-mail comunic@tropis.org

• fones (13) 3479-1738, 3594-5095, 8116-2848

• Av. Clodoaldo Amaral 1549 – 11714-060 Praia Grande SP, Brasil
(visitas somente com agendamento prévio, sem exceções)

• Conta BRADESCO agência 2841-0 (Vila das Belezas), cc. 1591-1

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