Ralf Rickli

Ralf Rickli
art in words, ideas & education

arte em palavras, ideias & educação

Oct. 2018

E-MAIL : ralf.r @ tropis.org
CELULAR : 55 (27) 98144-5455 • Vitória ES • Brazil

consultor e conferencista em educação
escritor, tradutor
página em reforma
education consultant & lecturer
writer, translator
page under work
I know this is a highly unusual way of presenting one’s work. But the usual forms of doing anything are being far from satisfactory in face of the world’s questions – don’t you agree? So… don’t you think it is far more probable to find relevant contributions among what is not usual than among the standard stuff? Sei que este não é um modo usual de alguém apresentar seu trabalho. Mas as formas usuais de fazer seja o que for andam deixando totalmente a desejar frente às questões do mundo – você não concorda? Não lhe parece, então, que é bem mais provável encontrar contribuições relevantes em meio ao incomum que em meio ao que segue padrões?
RALF RICKLI • arte em educação, palavras & ideias

Informações biográficas

RALF RICKLI • art in education, words & ideas

Biographical information

1 Curriculum Vitae detalhado
com lista detalhada de trabalhos publicados
 – 25 páginas A4

PDF 1 Full Curriculum Vitae (CV) ONLY IN PORTUGUESE
with published works list – 
25 pages A4

PDF

2 Currículo acadêmico sistema Lattes

http://lattes.cnpq.br/0811069162286477  

2 Academical Lattes System Curriculum

http://lattes.cnpq.br/0811069162286477

3 Biografia profissional essencial

Em 2011 Ralf Rickli ingressou no serviço público como Especialista em Desenvolvimento Humano e Social do Estado do Espírito Santo, onde vem trabalhando na Secretaria de Assistência Social Direitos Humanos –

… porém nos 35 anos anteriores já havia estado ativo como profissional do ensino e do texto, e em certa medida também da análise e planejamento, nos três setores (com ênfase no terceiro). Dentro disso, até o final de 2009 havia ministrado palestras e cursos e participado de mesas em 48 cidades de 9 estados brasileiros, Venezuela, Inglaterra e Alemanha.

Sua atuação, embora sempre diversificada, teve em cada década uma ênfase principal:

70: formação humana através do aprendizado musical

80: conscientização ecológica geral e na agricultura

90: identidade cultural brasileira, mirando sobretudo a auto-estima e cidadania em grupos marginalizados

00: renovação das formas da educação e da formação de educadores,
incluindo a conscientização parental

10: a perspectiva dos Direitos Humanos como integradora de todas as temáticas anteriores; ensaios no caminho das políticas públicas

Em 1982 Ralf participou da fundação do Centro Deméter, depois chamado INSTITUTO BIODINÂMICO, onde atuou até 1990 como docente, editor e membro do conselho executivo (funções assumidas hoje pela Associação Biodinâmica e Instituto Elo – Botucatu SP).

Em 1993-94 colaborou com a ASSOCIAÇÃO MONTE AZUL, fundada por Ute Craemer na favela de mesmo nome em São Paulo. Já em agosto de 1992, porém, Ralf havia iniciado atividades educacionais sob o nome TRÓPIS (palavra grega para ‘quilha’), as quais atraíram intensa participação de jovens dos bairros próximos, com os quais o trabalho ganhou em 1998 a forma oficial de Associação Trópis para o Desenvolvimento Cultural e Social, e entre 2002 e 2007 estendeu atividades para a Baixada Santista – tendo a PEDAGOGIA E FILOSOFIA DO CONVÍVIO sido formuladas nesse contexto.

Entre suas experiências de trabalho laterais, gosta de destacar as de administrador de sítio, redator de publicidade, instrutor de idiomas in company, aprendiz em fábrica de pianos, tradutor e editor.

A graduação em PEDAGOGIA quando já ensinava há 31 anos (USP, 2006 – v. Rickli 2010b) foi antecedida de, entre outros, estudos de PIANO e EDUCAÇÃO MUSICAL na Escola de Música e Belas Artes do Paraná; DESENVOLVIMENTO RURAL E AGRICULTURA BIODINÂMICA no Emerson College (Inglaterra, 1979-81); Ano de Estudos em LÍNGUA ALEMàno Institut Annener Berg (Alemanha, 1990-91) e ARTES CÊNICAS NA EDUCAÇÃO (ECA-USP, 1994). Em 2008-09 cursou a especialização ‘Pedagogia da Arte da Paz’, com eixo principal em Educação Infantil (UNISA/Instituto Sophia), na qual produziu a monografia “AOS QUE PODEM SALVAR O MUNDO – a Filosofia e Pedagogia do Convívio e seu apelo por uma nova consciência & arte dos pais” .

A produção escrita abrange ensaios e artigos jornalísticos impressos e na internet, traduções de diversos idiomas, poesia, teatro e ficção juvenil, inclusive o primeiro livro paradidático brasileiro sobre História das Civilizações Africanas: O dia em Túlio descobriu a África, 232 pp., 1997, teatralizado em 2009.

Desde setembro de 2011 passou a atuar no Poder Público (Governo do Estado do Espírito Santo) como Especialista em Desenvolvimento Humano e Social na Subsecretaria de Direitos Humanos.

CURRICULUM VITAE e BIBLIOGRAFIA in extenso: <http://ralf.r.tropis.org/rr-curriculumvitae.pdf>

CURRÍCULO ACADÊMICO LATTES: <http://lattes.cnpq.br/0811069162286477>

3 An essential professional biography

In 2011 Ralf Rickli entered the civil service as a Specialist in Human and Social Development of the Espírito Santo Brazilian state, where he presently works at the Human Rights Department.

Yet, during the former 35 years he had already been active in the teaching and writing fields, and in a certain measure also in analysis and planning, especially in the Third Sector, but also in the 1st and 2nd ones. Within that, to the end of 2009 he had given talks and courses and taken part in panels in 48 cities in 9 Brazilian states, Venezuela, England and Germany.
His activities, while always diversified, emphasized the following focuses in the different decades:

70: human formation through music learning

80: awareness of ecological and agricultural issues

90: Brazilian cultural identity, looking especially towards self-esteem and citizenship in marginalized groups

00: renewal of the forms of education and educators’ formation,
including parental conscientization

10: the Human Rights perspective as an integrating factor for all former subjects; experiments on the public policies road

In 1982 Ralf helped founding Centro Demeter, later called INSTITUTO BIODINAMICO, where he was active until 1990 as lecturer, publisher and member of the executive council (functions presently undertaken by the Associacao Biodinamica and Instituto Elo, in Botucatu, S.Paulo State).

In 1993-94 he collaborated in the MONTE AZUL ASSOCIATION, founded by Ute Craemer in a shantytown in Sao Paulo. Yet already in August 1992 he had started some other educational activities under the name TROPIS (Greek for ‘keel’), which brought a considerable group of teenagers from the neighbouring areas to an intense involvement, leading to the 1998 officialisation as Tropis Association for Cultural and Social Development and to the extension of activities to the region of the harbour city of Santos between 2002 e 2007. It was within the framework of these experiences that the CONVIVIAL EDUCATION AND PHILOSPHY gained their the theoretical formulations.

Among his side work experiences, Ralf likes to point out the ones as a small farm manager, copywriter, in-company language instructor, apprentice in a piano factory, editor and translator.

Ralf only got his degree in EDUCATION (PEDAGOGIA) at Universidade de Sao Paulo (USP) in 2006, when he had already been teaching for 31 years (see Rickli 2010b, reproduced bellow as point 4). This was preceeded however by, among others, PIANO and MUSIC EDUCATION studies at Escola de Música e Belas Artes do Paraná; RURAL DEVELOPMENT AND BIODYNAMIC AGRICULTURE at Emerson College (England, 1979-81); Study Year in GERMAN LANGUAGE at Institut Annener Berg (Germany, 1990-91) and SCENIC ARTS IN EDUCATION (ECA-USP, 1994). In 2008-09 he earned a specialist grade in Infant Education with a outlook to Peace Culture building (‘Pedagogia da Arte da Paz’, Universidade de Santo Amaro / Instituto Sophia); within this course’s frame, the dissertation “To the ones who can save the world” was written, which deals fundamentally with education for parentality.

His written production includes essays, press articles, translations from several languages, poetry, drama and fiction for youths, including the first Brazilian paradidactic book on the History of African Civilisations (O dia em Tulio descobriu a Africa, 232 pages, 1997, brought to the stage in 2009).

Since September 2011 Ralf works in the Espírito Santo State public service, as a Specialist on Human and Social Development at the Human Rights Department.

CURRICULUM VITAE e BIBLIOGRAFIA in extenso: <http://ralf.r.tropis.org/rr-curriculumvitae.pdf>

CURRÍCULO ACADÊMICO LATTES: <http://lattes.cnpq.br/0811069162286477>

1981: estudante no Rural Development Programme, Emerson College, Inglaterra
1988: dando palestra ao ar livre
em S.Luiz do Purunã PR


2009, Alemanha: conferências
Global Perspectives on Education for Sustainable Development – Bonn
(com Profs. Baiane Langa, Moçambique, e Moacir Gadotti, Instituto Paulo Freire, SP)
e
Global Learning: Dialogue Creates New Perspectives – Worpswede

4 Uma reflexão autobiográfica sobre Educação:

CARTA AOS COLEGAS EDUCADORES, DE UM PEDAGOGO QUE O É POR TER FUGIDO DA ESCOLA

Caros colegas: haverá professores felizes com o que vivem na escola hoje? Deve haver mas… sejamos sinceros: creio que ninguém de nós pensa que sejam muitos! E se considerarmos que a maioria dos alunos também preferia estar em outro lugar, será que não é hora de nos perguntarmos: ainda existe sentido no que estamos fazendo?

Alguns podem argumentar que alguém tem que fazer o sacrifício para não deixar os jovens sem educação, mas… será que os efeitos educacionais que temos conseguido correspondem de fato ao tamanho dos custos – não só em verbas mas principalmente em alegria de vida, deles e nossa? Ou alguém dirá que essa dimensão não tem importância?

Permitam relatar algumas coisas da minha trajetória de aprendizado – que, antes de mais nada, não espero ver encerrada enquanto eu tiver alguma consciência – pois me parece ter prefigurado um tanto, desde há meio século, o que cada vez mais crianças e jovens vivem hoje.

Eu tinha uns cinco anos quando meus pais se surpreenderam ao me ver alfabetizado. Eles apenas haviam deixado um pequeno quadro-negro e giz à disposição, havia impressos abundantes pelo ambiente, e haviam respondido minhas perguntas.

Me disseram que logo eu iria pra escola, e que lá sim eu ia aprender bastante – mas não foi verdade: em meio a imobilidade e incomunicabilidade forçadas, alguém com evidente cara de má-vontade tentava impor aos gritos alguma atenção a atividades que não interessavam nem ensinavam. Socialização? As relações entre os alunos eram praticamente um bullying generalizado e constante, ignorado pelos professores como ‘coisa de criança’ até que surgisse algum ferimento físico.

Continuei aprendendo mais em casa, onde dois pais ex-professores respondiam perguntas, chamavam atenção para fatos interessantes e deixavam livros e discos à disposição.

Capital cultural, privilégio de poucos, diria Pierre Bourdieu.

Perfeito. Só que nos últimos anos a sociedade toda se vê cada dia mais imersa numa espécie de ‘caldo de informação’ propiciado pelas tecnologias de comunicação – primeiro em massa mas agora, muito melhor, em rede de mão dupla. Para mais e mais crianças e jovens, permanecer ignorante começa a ser mais custoso que aprender algo. Ao se comunicarem no msn, por exemplo, adolescentes das periferias estão atingindo uma velocidade de expressão escrita que jamais teríamos sonhado solicitar deles!

E a escola, estará sabendo se relacionar com isso? Vejo colegas se manifestarem sarcasticamente sobre o quanto esses adolescentes ‘escrevem errado’ – quando se deixados só aos nossos cuidados sequer estariam escrevendo!

Comecei a lecionar um ano depois de entrar numa primeira faculdade – e logo percebi que, tanto quanto aos conteúdos quanto às formas do trabalho docente, eu continuava encontrando mais ajuda fora do que dentro da instituição. E nesse momento um jovem europeu de postura entre hippie tardio e punk precoce, porém muito lido, me desafiou: ‘Professores são seres insuportáveis, e o são porque não têm idéia de como é a vida fora da escola: cresceram nela, nela se formaram, nela passaram a trabalhar de imediato. Como vão ser úteis a um mundo que nem conhecem?’

Ainda estávamos no embalo de 1968 e parecia garantido que as instituições vigentes pudessem ser substituídas relativamente rápido por ALTERNATIVAS de um ou de outro tipo – e no nosso mundo novo valeria o saber demonstrado na prática, não os títulos de papel. Foi com essa confiança que abandonei a busca do diploma e saí catando conhecimentos que julgava relevantes para a construção desse novo mundo, onde quer que os encontrasse.

Assim, entre trabalhos e aprendizados os mais diversos, aos 40 eu havia cursado seis anos em nível superior em três países – porém sem grau, pois foram semestres avulsos e ‘cursos livres’. Tinha investido ainda milhares de horas em cursos de extensão e em leituras em cinco idiomas, escrito centenas de páginas, dado palestras e cursos em nove estados… quando de repente ficou claro que, em lugar de desabar, as velhas instituições haviam se tornado mais fortes que nunca, e imposto uma ‘nova ordem’ sua: uma na qual eu – que já havia palestrado, assumidamente sem título, em faculdades do prestígio de uma ESALQ e um IP-USP – estava restituído ao meu valor dos 17 anos: ‘Ensino Médio’.

Foi aí que decidi que, se tinha que me graduar e especializar, seria justamente em Estudos da Educação – entre outras coisas porque vinha ensinando a jovens em espaço não-formal, e a honestidade vinha me forçando a dizer-lhes: ‘não tomem minha história como modelo: por mais que lhes doa, cumpram a carreira escolar até o fim – mesmo se em pleno século 21 a maior parte das escolas sequer realizou as conquistas pedagógicas de 1920, e é fato que lá vocês perdem tempo e ainda vão ter que conquistar por fora talvez o mais importante dos seus aprendizados.’

Mas… não é melancólico ter que dizer isso a jovens – para não dizer trágico? Quanto desperdício de vida humana – sem nem falar do de recursos públicos! Por que nós – professores, orientadores, administradores – não encaramos o DESAFIO MORAL de fazer da escola um espaço de educação realmente significativo – entendida a realidade do século 21?

É óbvio que isso não pode ser meramente mais um remendo no modelo escolar histórico! Precisamos entender de vez que ESTAMOS ATRAVESSANDO A REVOLUÇÃO CULTURAL MAIS RADICAL DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE e, de modo condizente, ousarmos repensar TUDO.

Pois nosso esgotamento vem justamente de passarmos os dias tentando empurrar um ancião moribundo – se não já um cadáver – na velocidade dos jovens!

É nesse sentido que tenho convidado colegas educadores de todos os tipos a sentar, trocar experiências e perplexidades e sonhar juntos – na qualidade de um educador que, quando jovem, se viu compelido a fugir da escola de tanta vontade de aprender – inclusive de aprender a conseguir COMPARTILHAR EFICAZMENTE o que aprendia.

São Paulo, agosto de 2010
Ralf Rickli

4 An autobiographical reflexion on Education:

LETTER TO THE COLLEAGUES ACTIVE IN EDUCATION, BY A PEDAGOGUE WHO IS IT FOR HAVING RUN AWAY FROM SCHOOL

Dear colleagues: will be there teachers who are happy with the experiences they live in school today? There must be but… let’s be honest: I think none of us think they are many! And considering that most students also preferred to be elsewhere, is not it time to ask ourselves: is there still any sense in what we’re doing?

Some may argue that someone has to make the sacrifice so that young people are not left without education, but… do the educational effects we have been achieving match the costs – not just in money but above all in life joy, theirs and ours? Or will someone say that such a thing does not matter?

Please, allow me tell you some things about my own learning path – which, first of all, I do not expect to be concluded as long as I have any a glimpse of consciousness. I would like to do that because it seems I may have foreshadowed, half a century ago, what more and more children and young people go through.

I was about five years old when my parents were surprised to realise I could read. They had only left some things around: a small blackboard, chalk, abundant printed materials – and had answered my questions.

They told me that soon I would go to school, and there I would really learn a lot – but that was not true: in the midst of forced immobility and incommunicablity, someone with an obvious bad will face shouted trying to impose some attention to activities that did not interest nor properly taught anything. Socialisation? The relationships among the kids were hardly more than a constant and general bullying, simply ignored by teachers as ‘the normal children’s way’ until it came to some physical injury.

I continued learning far more at home, where two parents who had been teachers answered questions, called attention to interesting facts and left books and records available.

Cultural capital, a privilege of a few, Pierre Bourdieu would say.

Perfect. But in recent years the whole society sees itself more and more immersed in a kind of ‘information soup’ afforded by the communication technologies – first as one-way mass communication but now, much better, in two-way networks. For more and more children and youths, to remain ignorant begins to be more difficult than to learn something. When communicating on msn, for example, teenagers from the suburbs are reaching a speed of writing that we would never have dreamed to ask from them!

Is the school knowing how to relate to that? I see colleagues manifest sarcastically about how these adolescents ‘write wrong’ – when if left only to our care they would not even be writing!

I began teaching a year after I started going to college – and I soon realised that, regarding both the content and the ways of teaching, I kept finding more help outside than inside the institution. And at that time I was challenged by a young European whose attitude was something between a late hippie and an early punk, yet had read quite a lot: ‘Teachers are unbearable beings, and they are so because they have no idea what life is like outside of school: they grew up within a school environement, they graduated and started working without ever leaving that environment. How could they be useful to a world they simply do not know?’

We were still in the push of 1968 and felt sure that the existing institutions could be replaced relatively quickly by one or another kind of ALTERNATIVES – and our new world would value knowledge proved in practical life and not give a damn to titles written on paper. It was with this confidence that I gave up going after the college degree and went after any information and skill I thought relevant to the construction of this new world, wherever they could be found.

So, moving through the most diverse work and learning situations, at 40 I had attended classes at college-level for six years in three countries – but had no degree, for I had taken separate semesters and ‘open courses’. I had also invested thousands of hours in extension courses and readings in five languages, had written hundreds of pages, given lectures and courses in nine Brazilian states… when suddenly it became clear that instead of collapsing, the old institutions had become stronger than ever and imposed their kind of ‘new order’: one in which I – who already had spoken, not hiding I did not have a degree, in such prestigious colleges as Piracicaba’s ESALQ and the USP Institute of Psychology – was returned to the value I had as a 17 years old boy: ‘high school’, nothing more.

In that moment I decided that, if I had to graduate and specialise, that should be in Education Studies in – among other things because I had been teaching youngs in non-formal spaces, and honesty forced me to tell them: “Do not take my story as a model: no matter how painstaking it may bedo follow the school career until its end, not paying attention to the fact that most schools, regardless of being in the 21st century, did not put into practice the educational achievements of the 1920 decade yet, nor to the fact that you do waste time there and will still have to go after the most relevant knowledge elsewhere.”

But … is it not melancholic to have to say that to young people – not to say tragic? How much waste of human life – not to speak about public funds! Why don’t we – teachers and education counselors and administrators – face at once the MORAL CHALLENGE of making school a place of education of real relevance in the context of the 21st century’s reality?

Obviously this can not be merely another mending in the historical school model! We need to understand at once that WE ARE GOING THROUGH THE MOST RADICAL CULTURAL REVOLUTION SO FAR IN HUMAN HISTORY, and dare to rethink EVERYTHING in a suitable way.

For our exhaustion (burnout…) is due precisely to the fact that we spend our days trying to push a dying old man – if not already a corpse – at the speed of youths!

So, if I started inviting fellow educators of all types to sit, share experiences and perplexities and dream together, that was precisely as an educator who once – as a young man – felt compelled to run away from school precisely for being eager to learn things – among them, HOW TO SHARE WITH OTHERS IN AN EFFECTIVE WAY the things he was learning.

Sao Paulo, August 2010
Ralf Rickli

5 Uma referência interessante (de 1981)
pela Prof.ª Judy [Hurley] Bloomgardener

 

Emerson College
An adult centre of training & research
based on the work of Rudolf Steiner
Rural Development Programme
Forest Row – Sussex – England RH18 5JX
Tel. Office (034282) 2238, Students (034282) 2073

TO WHOM IT MAY CONCERN: 나인슬롯 주소

Tenho a satisfação de escrever em recomendação de Ralf Rickli, estudante do Rural Development Programme que conheci em convívio diário durante um ano na minha posição de instrutora e coordenadora administrativa do programa.

Minha impressão é a de que Ralf é primariamente uma pessoa da mente — de idéias e imaginação — e da comunicação. Na minha avaliação, foi corajoso da sua parte assumir um programa constituído em 75% de trabalho físico duro, ao ar livre e sob mau tempo. Ele o fez como um esforço por um equilíbrio pessoal entre mente e corpo. Embora eu não espere que no futuro ele venha a ser um agricultor ou horticultor de tempo integral, qualquer trabalho que ele venha a realizar como professor, escritor ou administrador será informado pelo seu profundo respeito pelo trabalho físico e pela compreensão, adquirida neste ano, das dificuldades e caminhos para chegar a um sistema saudável de uso da terra por meios biológicos sustentáveis.

Em nossas discussões sobre o relacionamento entre Primeiro e Terceiro Mundos, ele trouxe uma contribuição inestimável mediante a sua combinação incomum de traços europeus e brasileiros. Tenho a expectativa de que ele venha a ser, nas próximas décadas, uma das pessoas a contribuir significativamente para a grande questão das relações Norte-Sul que toma frente agora como um dos temas mais importantes perante a comunidade mundial. Eu mesma anseio por tê-lo como colega de trabalho quando nós dois regressarmos ao hemisfério ocidental.

Qualquer empreendimento que requeira um colaborador sensível, inteligente, imaginativo — até mesmo visionário —, e tenha flexibilidade o bastante para oferecer-lhe uma esfera adequada de expressão pessoal, será privilegiada de contar com Ralf como colega.

Vão com ele meus mais calorosos votos e afeição pessoal.

(assinado) Judith Hurley

Coordenadora Administrativa

16 de julho de l98l

Proprietors: THE EMERSON COLLEGE TRUST LIMITED (Registered Charity)

Members of the Council: I. Bruntsch, J.C.Davy, C.J. van Houten, D. van Houten, H.H. Koepf, U.M.Koepf, M.Macdonald, P.M.F.Matthews, R.E.Spence, M.D.Spence (Secretary). Hon.Member of the Council: L.F. Edmunds (founder).5 An interesting 1981 reference
by Prof. Judy [Hurley] Bloomgardener

Emerson College
An adult centre of training & research
based on the work of Rudolf Steiner
Rural Development Programme
Forest Row – Sussex – England RH18 5JX
Tel. Office (034282) 2238, Students (034282) 2073

TO WHOM IT MAY CONCERN:

It is my pleasure to write on behalf of Ralf Rickli, a student in the Rural Development Programe whom I have known on a daily basis during the past year in my position as instructor and administrative coordinator for the programme.

It is my impression that Ralf is primarily a person of the mind — of ideas and imagination — and of communication. In my estimation, it was very courageous of him to undertake a programne that has been 75% physical work, and hard outdoor work in bad weather at that. He has done this in an effort to achieve a personal balance of mind and body. While I do not expect that, in the future, he will be a full-time farmer or gardener, any work he may do as teacher or writer or administrator will be informed by his deep respect for physical labor and the understanding he has gained during this year of the problems and ways of achieving a wholesome system of land-use by sustainable biological means.

In our discussions of the relationship of First and Third Worlds, he has made an invaluable contribution through his unusual combination of European and Brazilian traits. I expect him to be one of the people, in the coming decades, to make a significant contribution to the great issue of North-South relations that is now coming to the fore as one of the most important matters before the world community. I myself look forward to working with him as a colleague when we both return to the western hemisphere.

Any enterprise that requires a sensitive, intelligent, imaginative — even visionary — co-worker and is flexible enough to allow him adequate sphere for personal expression would be privileged to have Ralf as a colleague.

My warmest personal wishes and affection go with him.

(signed) Judith Hurley

Administrative Coordinator

July 16, l98l

Proprietors: THE EMERSON COLLEGE TRUST LIMITED (Registered Charity)

Members of the Council: I. Bruntsch, J.C.Davy, C.J. van Houten, D. van Houten, H.H. Koepf, U.M.Koepf, M.Macdonald, P.M.F.Matthews, R.E.Spence, M.D.Spence (Secretary). Hon.Member of the Council: L.F. Edmunds (founder).

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