Regra 1 |
Toda vez que existe desacordo ou conflito, as duas partes têm suas razões; toda! Em 0% dos conflitos a razão está 100% de um lado, pode assumir como lei… Mas na hora da cabeça quente um não quer e não vai entender as razões do outro. Portanto: não importa se você tem razão, não vale brigar porque é energia perdida. Marque outra hora, e converse aí com toda a calma de que você é capaz; se achar que não é capaz de muita, convide uma terceira pessoa que o outro também aceite. Aí pode ser que o outro entenda. Parece pouco? Na briga é garantido que não vai entender!
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Regra 2 |
- Todos têm o direito de apresentar sugestão, crítica ou reclamação a qualquer outro, desde que antes peçam licença ao outro com educação e calma – e todos têm o dever de ouvir as sugestões, críticas ou reclamações do outro (que dizem respeito a si).
- Em compensação, todos têm o direito de pedir para ouvir a sugestão, crítica ou reclamação em outra hora – e todos têm o dever de aceitar esse pedido de adiamento. Ou seja: quando uma pessoa diz: “por favor, agora não!”, o outro tem a obrigação de parar e deixar para depois.
- Nova compensação: a pessoa que pediu o adiamento da conversa tem por sua vez a obrigação de oferecer outra hora ou oportunidade para ouvir as críticas, logo nos dias seguintes.
- Evite ao máximo responder as críticas na mesma hora, e não reaja contra os pedidos de adiamento. Por mais razão que você tenha, faça todo esforço de deixar pelo menos para o dia seguinte, tentando entender as razões de quem criticou você. Lembre-se de como são longos os grandes jogos de xadrez!
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Regra 3 |
Não bobeie: quem levanta a voz, grita ou dirige palavrões e outras palavras agressivas ao outro… perde o direito de ser ouvido!
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Regra 4 |
Se há problemas que têm a ver com todos, ou foram causados por pessoas desconhecidas, em vez de partir para bilhetinhos nas paredes, gritos em corredores e coisas assim, cabe levar os problemas em reunião, ou em caso de urgência conversar com um coordenador ou responsável de área – função que não pode ser dada a ninguém de ação precipitada… nem que tenha como recursos principais o “deixa disso” e o “não se fala mais nisso”!
(Se você precisa desabafar, procure alguém com quem possa conversar a sério e de modo discreto – além de, quem sabe, recorrer a um saco de pancadas apropriado em casa ou na academia… Mas se sobrar algum sentimento, não deixe a coisa ficar “pelas costas”: volte à pessoa do conflito ou leve em reunião… depois, com calma!)
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Regra 5 |
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Regra 6 |
Para não esquecer a regra que praticamente presidiu (e permitiu) o nascimento da Trópis…
Respeite sua própria palavra: se não tem certeza de que estará disposto a todos os esforços para cumprir o que disse, então nem diga! Palavra sem valor, sociedade sem futuro.
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